Você sabe como funciona a "Pílula do Dia Seguinte" ou Contraceptivo de Emergência ?
Hoje vamos falar sobre a "Pílula do Dia Seguinte" uma vez que surge com frequência - no balcão da Drogaria - ou em rodas de conversa com colegas várias dúvidas acerca do seu modo de ação e posologia .
O método contraceptivo de emergência - importante enfatizar - não é um método abortivo uma vez que o mecanismo de ação impede a fecundação antes de ela ocorrer:
"A fertilização ocorre quando o espermatozoide se une a um óvulo nas trompas do aparelho reprodutor feminino. Após isso, esse ovo se encaminha para o útero, dando início, nesse trajeto, a sua própria divisão celular (desenvolvimento). Mas a mulher só é considerada grávida quando, além da fecundação, ocorre um processo chamado nidação, que é a fixação do ovo no útero. Após isso, ele passa a ser chamado de embrião.
Em meio a esse processo, a pílula de emergência age de duas maneiras, dependendo do período do ciclo menstrual em que a mulher estiver. Caso ela ainda não tenha ovulado, esse método impede a liberação do óvulo. Assim, os espermatozoides não encontrarão esse componente e, portanto, não haverá fecundação.
Por outro lado, se a mulher já tiver ovulado, a pílula vai agir de outra forma. Ela altera a secreção vaginal, agindo no muco cervical e no endométrio, tornando o ambiente hostil. Dessa maneira, os espermatozoides não conseguem chegar até as trompas: eles morrem pelo caminho, impedindo a fecundação."
Por outro lado, se a mulher já tiver ovulado, a pílula vai agir de outra forma. Ela altera a secreção vaginal, agindo no muco cervical e no endométrio, tornando o ambiente hostil. Dessa maneira, os espermatozoides não conseguem chegar até as trompas: eles morrem pelo caminho, impedindo a fecundação."
Posto isso continuo.
O contraceptivo de emergência é um hormônio denominado Levonorgestrel que pertence a classe das progesteronas. Este é formulado em alta dosagem e pode ser encontrado nas drogarias em caixas contendo dois comprimidos ( 0,75mg cada comprimido ) ou em dose única ( 1,5mg ).
Desse modo, a "pílula do dia seguinte" como o próprio nome sugere deve ser utilizado após a relação sexual desprotegida - por inúmeros motivos - até no máximo 72 horas ( com eficácia entorno de 98%).
Logo, na medida em que o tempo passa das 72 horas a eficácia do medicamento vai sendo diminuída e as chances de uma gravidez aumenta.
Vale lembrar - e é preciso que isso fique claro - "a pilula do dia seguinte" - não é um método de anticoncepção tradicional ( como os contraceptivos mensais, trimestrais, bem como, o DIU, o adesivo, a tabelinha ) e deve ser utilizado somente em situação de emergência e não para uso rotineiro - cotidiano.
Apesar de ser um medicamento seguro - o uso indiscriminado ( ou exagerado ) pode trazer sérios riscos à saúde de a mulher. Entre os riscos pode-se citar: desregulação do ciclo menstrual, trombose, doenças cardiovasculares, gastrites, tonturas e outros.
Para finalizar, a orientação farmacêutica recomenda a consulta com um médico ginecologista de sua confiança para anamenese e exames; bem como a utilização de método contraceptivo tradicional em combinação com o uso de preservativo evitando-se dessa maneira tanto a gravidez indesejada quanto uma possível contaminação por DST´s ( doenças sexualmente transmissíveis ).
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Por Edilaine R.
07 Março 2012, 17:20h
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